terça-feira, 20 de março de 2012

Aos contadores de história




 

 Contar histórias é um hábito praticado por todos nós, quem nunca parou para narrar um acontecimento, ou uma experiência vivida em alguma situação com alguém? Entretanto, ser um Contador de Histórias está diretamente ligado à capacidade de sensibilizar aqueles que ouvem sua narração. Contadores de Histórias existem desde os primórdios, passando pela Antiguidade, Idade Média, até os dias atuais, e sabe por quê? Por que em toda a trajetória humana sempre haverá pessoas que gostam de ouvir histórias, e aquelas que têm talento para contar histórias.


Lembro-me de já ter ouvido uma história narrada por uma Contadora de Histórias, em sala de aula, a narração era aparentemente simples aos olhos de uma turma de universitários, por tratar-se de um conto infantil, algo como a “Mamãe Sapo e seus filhotinhos”. Porém foi contada com tanta intensidade, magia e fantasia, que ao final da história, alguns presentes na sala emocionaram-se, e este é de fato, o diferencial de um Contador de Histórias, a capacidade de envolver os ouvintes, de uma maneira especial, usando não só a fala, mas os seus gestos, unidos a uma linguagem corporal que faz parte do conjunto que torna o “ouvir histórias” algo especial.

 Não podemos esquecer que ouvir histórias também pode ser “a cura”, ou pelo menos o alívio para os problemas da vida, e existem inumeros grupos voluntários espalhados pelo Brasil dedicados a Contar Histórias e contribuir para a alegria de pessoas hospitalizadas. Um exemplo é a Associação Viva e Deixe Viver, uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que treina e capacita voluntários para se tornarem contadores de histórias em hospitais para crianças e adolescentes internados em nove mercados do país.
Portanto o dia 20 de março é dado em comemoração com louvor aos mestres "Contadores de Histórias", profissionais que levam alegria, sabedoria e magia a milhares de pessoas, sejam elas crianças, jovens ou adultos e muitas vezes cobram apenas um belo sorriso estampado de nosso rosto.

Por: Elana Pereira e Gabrielle Frazão.

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