quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Educação financeira deve começar ainda na infância.

Especialistas e escolas afirmam que instruir os pequenos a comprar e poupar com mais consciência são atitudes que refletem positivamente na vida deles e das finanças de casa.

Gastar com consciência, planejar a entrada e saída do dinheiro, economizar e traçar objetivos para uma poupança a curto, médio e longo prazos também são atividades de criança. Nas escolas ou em casa, ensinar que quem poupa sempre tem é cada vez mais comum e os bons exemplos entre os pequenos se multiplicam.
Segundo especialistas, educação financeira é disciplina nas escolas, mas também é obrigação dos pais, que devem levar o assunto para a rotina familiar. "É importante que a criança se familiarize e saiba lidar com o dinheiro porque ele faz parte da vida", afirma o especialista em educação financeira para crianças e autor de 10 livros infantis sobre o tema Álvaro Modernell. Segundo ele, não há idade específica para introduzir a economia no dia a dia dos pequenos, além de noções sobre finanças. Mas é preciso adequar a linguagem sem tratar o assunto de forma cansativa. "Alguns pais pecam pelo excesso e acabam falando de finanças de forma dura e ignoram a maturidade da criança para entender aquilo", explica.
Aproveitar as oportunidades dadas pelas crianças no dia a dia e usá-las gradualmente é a principal dica. Segundo especialistas, é preciso estimular a criança a pensar o momento de compra quando ela pede uma bola de futebol ou uma boneca, por exemplo. "Levar essa criança para pesquisar nas lojas, mostrar as diferenças de preço, tentar negociar um desconto ou mostrar que é possível comprar dois brinquedos pelo preço de um é uma forma de começar a educá-la financeiramente", sugere Modernell. O ideal é aproveitar a fase de alfabetização em que os pequenos têm melhor noção sobre números e quantidade.

Pesquisa realizada por Elana Pereira.

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