sexta-feira, 3 de julho de 2015

Dia Nacional de Combate a Discriminação Racial: mal que afeta crianças!

As lutas em favor a igualdade social, é um marco desse século XVI. Lutas em defesa de questões de gênero, da transparência na política, a igualdade entre a mulher e o homem, enfim, lutas de pessoas que querem respeito. Hoje vou ressaltar a luta contra a Discriminação Racial, que é comemorado  hoje (03/07), pessoas que lutam dia após dia, para serem julgadas por suas capacidades e não por algo tão irrelevante, como no caso sua cor, uma vez que  TODOS NÓS SOMOS BRASILEIROS e acredito que possuímos uma mistura belíssima de etnias (o que muito me orgulha, de fato!).

Um estudo, lançado em 2010 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mostrou que, no Brasil, vivem 31 milhões de meninas e meninos negros e 140 mil indígenas. Ao todo, representam 54,5% de todas as crianças e adolescentes do país. Mesmo sendo a maioria da população nessa faixa etária, o acesso a serviços básicos de Saúde, Educação e à moradia para eles é bem diferente. Segundo o levantamento, uma criança negra tem 70% mais risco de ser pobre do que uma criança branca. Na pesquisa a Unicef releva que uma criança negra entre 7 e 14 anos tem 30% mais chance de estar fora da escola. E uma criança indígena tem quase três vezes mais chance de não frequentar as salas de aula em relação a uma criança branca na mesma faixa etária. Se o acesso ao ensino é difícil, permanecer nos bancos escolares também pode não ser uma tarefa simples.

Essa retrocesso da humanidade causa grandes traumas as vítimas do preconceito, quando a questão é direcionada a crianças, tende em muitos casos a ser irreversível.  Fiquem ligados! Em muitos casos, a ação preconceituosa nasce no âmbito familiar, onde são comentadas, os aspectos físicos, a origem, a cultura ou qualquer questão de forma errada. Na página do CINE, postei um vídeo muito interessante que mostra como nasce a discriminação nas crianças. Vale a pena conferir!

Leiam essas pesquisas!


Na Literatura Infantil, vemos que os autores foram pertinentes ao abordar o resgate da  memoria cultural, sua valorização e sua própria aceitação.




O Menino Marrom

Ziraldo
O livro revela a amizade entre dois meninos, um negro e um branco. O autor utiliza a convivência e as aventuras deles para pontuar as diferenças humanas e falar sobre preconceito.






Cabelo Ruim? – A história de três meninas aprendendo a se aceitar

Neusa Baptista Pinto

A descoberta da beleza e da autoaceitação são o assunto central desse livro, que traz como personagens três meninas negras e pobres que enfrentam manifestações preconceituosas em relação ao seu cabelo crespo. Aos poucos, elas vão aprendendo a amá-lo do jeito que ele é.

 
Meu Vô Apolinário: Um mergulho no rio da minha memória

Daniel Munduruku

O autor resgata as memórias de como os ensinamentos de seu avô o motivaram a conhecer e se orgulhar da sua ancestralidade, relatando fatos da própria trajetória como criança indígena. Além disso, narra diversas histórias de seu povo, passadas de geração em geração.








O cabelo de Lelê
Valéria Belém
Lelê não gosta do que vê - de onde vem tantos cachinhos? Ela vive a se perguntar. E essa resposta ela encontra num livro, em que descobre sua história e a beleza da herança africana.






Menina bonita do laço de fita
Ana Maria Machado
Uma linda menina de fita no cabelo desperta a admiração de um coelho branco, que deseja ter uma filha tão pretinha como ela. Mas antes precisa descobrir o segredo de como ter aquela cor.









Nenhum comentário :

Postar um comentário