As lutas em favor a igualdade social, é um marco desse século XVI. Lutas em defesa de questões de gênero, da transparência na política, a igualdade entre a mulher e o homem, enfim, lutas de pessoas que querem respeito. Hoje vou ressaltar a luta contra a Discriminação Racial, que é comemorado hoje (03/07), pessoas que lutam dia após dia, para serem julgadas por suas capacidades e não por algo tão irrelevante, como no caso sua cor, uma vez que TODOS NÓS SOMOS BRASILEIROS e acredito que possuímos uma mistura belíssima de etnias (o que muito me orgulha, de fato!).
Um estudo, lançado em 2010 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mostrou que, no Brasil, vivem 31 milhões de meninas e meninos negros e 140 mil indígenas. Ao todo, representam 54,5% de todas as crianças e adolescentes do país. Mesmo sendo a maioria da população nessa faixa etária, o acesso a serviços básicos de Saúde, Educação e à moradia para eles é bem diferente. Segundo o levantamento, uma criança negra tem 70% mais risco de ser pobre do que uma criança branca. Na pesquisa a Unicef releva que uma criança negra entre 7 e 14 anos tem 30% mais chance de estar fora da escola. E uma criança indígena tem quase três vezes mais chance de não frequentar as salas de aula em relação a uma criança branca na mesma faixa etária. Se o acesso ao ensino é difícil, permanecer nos bancos escolares também pode não ser uma tarefa simples.
Essa retrocesso da humanidade causa grandes traumas as vítimas do preconceito, quando a questão é direcionada a crianças, tende em muitos casos a ser irreversível. Fiquem ligados! Em muitos casos, a ação preconceituosa nasce no âmbito familiar, onde são comentadas, os aspectos físicos, a origem, a cultura ou qualquer questão de forma errada. Na página do CINE, postei um vídeo muito interessante que mostra como nasce a discriminação nas crianças. Vale a pena conferir!
Leiam essas pesquisas!
Na Literatura Infantil, vemos que os autores foram pertinentes ao abordar o resgate da memoria cultural, sua valorização e sua própria aceitação.
Ziraldo
O livro revela a amizade entre dois meninos, um negro e um branco. O autor utiliza a convivência e as aventuras deles para pontuar as diferenças humanas e falar sobre preconceito.
Neusa Baptista Pinto
A descoberta da beleza e da autoaceitação são o assunto central desse livro, que traz como personagens três meninas negras e pobres que enfrentam manifestações preconceituosas em relação ao seu cabelo crespo. Aos poucos, elas vão aprendendo a amá-lo do jeito que ele é.
Meu Vô Apolinário: Um mergulho no rio da minha memória
Daniel Munduruku
O autor resgata as memórias de como os ensinamentos de seu avô o motivaram a conhecer e se orgulhar da sua ancestralidade, relatando fatos da própria trajetória como criança indígena. Além disso, narra diversas histórias de seu povo, passadas de geração em geração.
O cabelo de Lelê
Valéria Belém
Lelê não gosta do que vê - de onde vem tantos cachinhos? Ela vive a se perguntar. E essa resposta ela encontra num livro, em que descobre sua história e a beleza da herança africana.
Menina bonita do laço de fita
Ana Maria Machado
Uma
linda menina de fita no cabelo desperta a admiração de um coelho branco, que
deseja ter uma filha tão pretinha como ela. Mas antes precisa descobrir o
segredo de como ter aquela cor.
Fonte: Revista Fórum
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