quinta-feira, 12 de outubro de 2017

[REPOST] Os maiores clássicos da Literatura Infantil.

Essa é uma das minhas postagem preferidas, deu trabalho para reunir todos esses clássicos, que em sua maioria viraram filmes e até possuem releitura. Mas, de fato é um trabalho bem prazeroso, pretendo mais a frente fazer outra postagem contando o lado oculto e sombrio dos livros infantis. Como nenhum site que pesquisei me ofereceu algo que me falasse sobre livros infantis nessa quantidade, resolve reunir pelo menos a maioria desses belíssimos contos. Aposto que muitos de vocês apesar de terem lido ou ainda estarem lendo, não conheçam a origem dessas histórias. Então espero sinceramente que possam conhecer um poucos mais desse mundo que nos encanta, não importando a nossa idade! Eu pelo menos amo (), e sei que vocês também vão gostar. Boa leitura!


A Bela Adormecida (1812), dos Irmãos Grimm
É um clássico conto de fadas cuja personagem principal é uma princesa que é enfeitiçada para cair num sono profundo, até que um príncipe encantado a desperte com um beijo provindo de um amor verdadeiro. A versão mais conhecida é a dos Irmãos Grimm, publicada em 1812, na obra Contos de Grimm, sob o título A Bela Adormecida (título original Dornröschen). Esta é considerada que tem como base tanto na versão Sol, Lua e Talia de Giambattista Basile, extraído de Pentamerone, a primeira versão a ser publicada na data de 1634, como na versão do escritor francês Charles Perrault publicada em 1697, no livro Contos da Mãe Ganso sob o título de A Bela Adormecida no Bosque, que por sua vez também se inspirou no conto de Basile.
O conto foi adaptado para o balé em 1890 por Tchaikovsky, cuja inspiração obteve no conto de Charles Perrault , e mais tarde para o cinema pela Disney, em 1959. Este filme de animação é uma adaptação tanto da versão de ballé de Tchaikovsky, como da de Charles Perrault. Em 2012 teve início uma nova produção sobre o conto, desta vez revelando a perspectiva da bruxa má, Malévola, intitulada Maleficent. Nesta produção a vilã será interpretada por Angelina Jolie e Elle Fanning fará o papel da Bela Adormecida. As gravações começaram em junho, e a estreia está marcada para 14 de março de 2014. O filme será dirigido por Robert Stromberg.
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A Bela e a Fera (Em 1756), de Gabrielle-Suzanne Barbot
É um tradicional conto de fadas francês. Originalmente escrito por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve, em 1740, tornou-se mais conhecido em sua versão de 1756, por Jeanne-Marie LePrince de Beaumont, que resumiu e modificou a obra de Villeneuve. Adaptada, filmada e encenada inúmeras vezes, o conto apresenta diversas versões que diferem do original e se adaptam a diferentes culturas e momentos sociais. 

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 A Branca de Neve (1812), dos Irmãos Grimm  
As histórias da personagem Branca de Neve surgiram da tradição oral alemã e foram compiladas pelos Irmãos Grimm e publicadas entre os anos de 1812 e 1822. A clássica história também foi adaptada para as telonas em um desenho da Disney.

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A Turma da Mônica (1963), de Mauricio de Souza
As histórias em quadrinhos criadas pelo cartunista brasileiro fazem sucesso desde 1963, ano em que foi criada a personagem dentuça Mônica.
Aladim e a Lâmpada Mágica (Século XVIII), de Antoine Galland
Não existem manuscritos árabes com a história de Aladim anteriores ao século XVIII. Segundo Antoine Galland, primeiro tradutor ocidental das Mil e Uma Noites, foi um contador de histórias chamado Hanna Diab, um maronita de Alepo, que narrou-lhe o conto de Aladim e a Lâmpada Maravilhosa em sua casa, em 1709. Só no século XVIII a narrativa passou a constar nos manuscritos árabes das Mil e Uma Noites
Alice no País das Maravilhas (Julho de 1865), de Charles Lutwidge Dodgson
E a obra mais conhecida de Charles Lutwidge Dodgson, publicada a 4 de julho de 1865 sob o pseudônimo de Lewis Carroll. É uma das obras mais célebres do gênero literário nonsense. O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas, revelando uma lógica do absurdo característica dos sonhos. Este está repleto de alusões satíricas dirigidas tanto aos amigos como aos inimigos de Carrol, de paródias a poemas populares infantis ingleses ensinados no século XIX e também de referências linguísticas e matemáticas frequentemente através de enigmas que contribuíram para a sua popularidade. É assim uma obra de difícil interpretação pois contém dois livros num só texto: um para crianças e outro para adultos. 
               
 As Reinações de Narizinho (1931), de Monteiro Lobato
Livro que deu origem à série Sítio do Picapau Amarelo, exibe as aventuras dos personagens Emília, Pedrinho e Narizinho, Visconde de Sabugosa, Dona Benta e Tia Nastácia.
       Barba-azul  (1628-1703) de Charles Perrault
É o personagem principal de um famoso conto infantil sobre um nobre violento e sua esposa curiosa. Com o título de "La Barbe-Bleue", foi escrito por Charles Perrault e publicado pela primeira vez no livro que ficou conhecido como Les Contes de ma Mère l'Oye ("Contos da Mamãe Gansa"), de 1697.   
 
Bruxinha (1981), de Eva Furnari
Com narrativas inusitadas, Eva criou a desastrada bruxinha e suas mágicas atrapalhadas.
 
Cachinhos Dourados e os Três Ursos  (Em 1837), de Robert Southey
mais conhecida apenas como Cachinhos dourados é uma história infantil primeiramente registada em forma de narrativa pelo autor e poeta Inglês Robert Southey e publicado pela primeira vez num volume de seus escritos em 1837. Nesta, os três ursos têm a casa invadida por uma senhora, e não por Cachinhos Dourados. Desde então, a história ganhou inúmeras versões, sendo as mais conhecidas, as protagonizadas por uma menina de cachinhos dourados. No mesmo ano, o escritor George Nicol publicou com a ajuda do próprio Southey, uma versão em rima com base no conto de prosa, que aprovara a tentativa de trazer mais exposição para história. Ambas as versões contam a história de três ursos cuja propriedade é invadida por uma velha. A história dos três ursos já estava em circulação antes da publicação da versão de Southey. Em 1831, por exemplo, Eleanor Mure escreve um livreto artesanal sobre os três ursos para o aniversário do seu sobrinho, e, em 1894, "Scrapefoot" - um conto com uma raposa como antagonista - foi descoberto pelo folclorista Joseph Jacobs. "Scrapefoot" tem semelhanças com o conto de Southey, e pode ter antecedentes na tradição oral. Southey, possivelmente ouviu o conto, e confundiu seus "vixen" como um sinônimo de uma mulher de idade. 
   
     
Cinderela (Em 1697), de Charles Perrault
A versão mais conhecida é a do escritor francês Charles Perrault, de 1697, baseada num conto italiano popular chamado La gatta cenerentola ("A gata borralheira"). A mais antiga é originária da China, por volta de 860 a.C.. Existe também a dos Irmãos Grimm, semelhante à de Charles Perrault. Nesta, porém, não há a figura da fada-madrinha e quem favorece a realização do desejo de ir ao baile são os pombos e a árvore. Neste caso, Cinderela sabe palavras mágicas, usadas no imperativo, que auxiliam na transformação de seu pedido em realidade. No final, as irmãs malvadas ficam cegas ao terem seus olhos furados por pombos. Segundo outras versões a figura da fada madrinha na verdade é o espírito da falecida mãe da própria protagonista que trazia um vestido do céu para Cinderela usar no baile.  

      
 
Chapeuzinho Vermelho ( Em 1889), de Carles Perrault
Na versão de 1889 de Charles Perrault, o conto termina com o lobo comendo Chapeuzinho. Não há caçador pra ajudar. Já na versão de 1884, dos Irmãos Grimm, o caçador vai à casa da vovó, vê o lobo dormindo e então usa uma tesoura para abrir a barriga dele e tirar as duas de dentro. Antes que o lobo acorde, a Chapeuzinho enche sua barriga com pedras pesadas. Assim que ele acorda, tenta correr e não consegue por causa do peso, então, cai morto.
         
   
Fábulas de Esopo (620-560 a.C.)
 As fábulas eram uma forma de educar moralmente as crianças. As mais conhecidas e lidas são: A Tartaruga e a LebreA Raposa e as Uvas e O Lobo e o Cordeiro.

João e Maria , de Hänsel und Grutel
No conto de João e Maria (Hänsel und Grutel) tem sua versão mais conhecida pelas mãos dos Irmãos Grimm, já que tal história tem sua origem perdida no tempo. Em suma nesta história as duas crianças, os irmãos João e Maria estão perdidos em uma floresta, o caminho que eles haviam marcado com migalhas de pão, havia sido devorado por um corvo, deixando as crianças perdidas. Vagando pela floresta os dois encontram uma casa feita de doces, onde vive uma velha bruxa, que planejava engordar as crianças para comer-las. Em outras versões, não era uma bruxa mas um ogro, e em outras versões não havia uma casa de doces, mas uma mesa farta em comida, de qualquer forma o vilão sempre procurava devorar as crianças. Sonhar com comida, como já fora visto era um desejo procurado pelas pessoas nos tempos de fome, mas em alguns casos, a cobiça poderia ser traiçoeira.
João e o Pé de Feijão (Em 1807), dos Irmãos Grimm
A história conta que um menino, chamado João, vai ao mercado a mando de sua mãe com o fim de vender uma vaca. Quando a criança chega ao mercado, um estranho lhe propõe cinco feijões mágicos em troca do bovino. Barganha aceita, retorna para casa com os grãos no bolso. Sua mãe se enfurece pela clara instrução de vender a vaca ter sido ignorada. Fora de si, ela joga os feijões pela janela. Enquanto João dorme, os feijões germinam e dão origem a gigantes pés de feijão despontando no céu. Ao acordar, o menino escala o colossal feijoeiro e encontra a um castelo acima das nuvens, lugar habitado por um gigante que se alimenta de gente. Protegido pela esposa do grandalhão, João consegue fugir, após surrupiar uma sacola de moedas de ouro. Retorna no dia seguinte para furtar a galinha dos ovos de ouro do gigante e novamente escapa ileso. No terceiro dia, João escala o feijoeiro de novo e tenta roubar uma harpa de ouro. Dessa vez, o gigante persegue João, mas o menino consegue descer o pé de feijão mais rapidamente e o corta com um machado.
Mafalda (1964), de Quino
As história em quadrinhos da personagem Mafalda foram criadas em pelo desenhista argentino Quino e fazem sucesso até hoje.

 

O gato de botas  (Em 1697), Charles Perrault
O Gato de Botas (Le Maítre chat ou le Chat botté) fora escrito por Perrault e lançado no livro os Contos da Mamãe Gansa em 1697. Nessa história um moleiro no fim de sua vida deixa sua herança para três filhos, para o mais velho ele lhe deixa o moinho, para o do meio, um burro, e para o caçula um gato. O filho mais jovem fica decepcionado em ter recebido um gato, o qual não lhe tinha utilidade nenhuma, pelo menos o burro poderia carregar algo. Mas, logo o gato se mostrou ser uma criatura especial, ele passou a andar sobre as patas traseiras, a usar botas e a falar, o gato se mostrou astuto e sagaz, e disse que poderia ajudar seu dono. Na história o gato engana um poderoso rei, que tinha o poder de se transformar em qualquer animal, o rei assumiu a forma de um poderoso leão, contudo o Gato de Botas o desafiou, dizendo que ele não conseguiria se transformar num pequeno rato, o rei aceitou o desafio para esbanjar seus poderes, e se transformou num rato, então o gato o devorou e assim seu dono se tornou o novo rei. 
O Mágico de Oz (Em 1900) L. Frank Baum
Mágico de Oz (no Brasil) ou Feiticeiro de Oz (em Portugal) é o nome pelo qual é conhecido o personagem fictício dos livros da série sobre a Terra de Oz, do escritor norte-americano L. Frank Baum, que assume o papel de bruxo para dominar e ser reconhecido. O Mágico / Feiticeiro surge logo no primeiro livro, The Wonderful Wizard of Oz, como morador da Cidade das Esmeraldas, fundada por ele mesmo, na Terra de Oz - um mundo fantástico, povoado por vários povos e dominado por bruxas más a Leste e a Oeste.
O Mágico / Feiticeiro é apresentado como um velho artista de circo, que tinha sido um mágico ilusionista, que é levado num balão desgovernado para Oz. Ali chegando, para proteger-se das bruxas, finge ser um poderoso feiticeiro e cria, mediante muitos truques, o mito de que é verdadeiramente um bruxo.
Procurado pela garota Dorothy Gale, é revelado seu segredo. Após ter esta derrotado as duas bruxas más, o Mágico / Feiticeiro tenta regressar ao mundo real com ela, construindo um novo balão - mas este parte sem ela, acidentalmente.
O Mágico / Feiticeiro retorna a Oz, junto a Dorothy,e um burro no quarto livro da série - embora a Terra de Oz propriamente dita não figure no enredo, já que ambos, junto ao garoto Zeb, um cavalo de charrete e a nova amiguinha de Dorothy, uma gatinha chamada Eureka, enfrentam novos perigos e aventuras num mundo subterrâneo.
Neste volume, Baum revela que Oz trabalhava num circo chamado Bailum & Barney, que além de três picadeiros, tinha um zoológico itinerante.
    
  
O Pequeno Polegar (1812), dos Irmãos Grimm
É um antigo conto de fadas europeu, e ninguém sabe quem o contou pela primeira vez. Foi recontado pelo escritor francês Charles Perrault. É bem possível que O Pequeno Polegar tenha sido inspirado na história hebraica do pastor Davi, que depois virou rei dos hebreus. Segundo a narrativa, Davi era o filho caçula dentre os sete pastores hebreus. O ogro poderia muito bem ser referência do autor francês ao Rei Saul de Israel, para quem Davi trabalhou antes de tornar-se rei. É apenas uma simples suposição em função da gritante semelhança entre ambas as histórias. As histórias hebraicas inspiraram muitos escritores europeus.

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O Pequeno Príncipe (1943), de Antoine Saint Exupére 
Publicado pela primeira vez em 1943 na Nova York em que foi escrito e, no ano seguinte, na França, o livro chegou à AGIR com o componente de acaso que, em geral, cerca a edição de fenômenos editoriais, já que a obra havia sido comprada por outra tradicional editora brasileira, que desistiu da publicação. Traduzida primorosamente por D. Marcos Barbosa, a versão brasileira chegou à livrarias em 1952, tendo vendido desde então mais de 4 milhões de exemplares.

O soldadinho de chumbo (Em 1839) Hans Christian Andersen
Conta a história de um boneco que tem apenas uma perna e que se apaixona por uma bailarina que também é uma boneca. Foi o primeiro conto escrito totalmente pelo autor e não tem um final feliz. A história do soldadinho de chumbo — de estanho no texto original — foi adaptada para um dos segmentos do filme de animação Fantasia 2000, da Disney. O mesmo conto também serviu de inspiração para o filme Toy Story, igualmente produzido pela Disney.

  
 Os Três Mosqueteiros (Em 1844), de Alexandre Dumas
  É um romance histórico escrito pelo francês Alexandre Dumas. Inicialmente publicado como folhetim no jornal Le Siècle de março a julho de 1844, foi posteriormente lançado como livro, ainda em 1844, pelas Edições Baudry, e reeditado em 1846 por J. B. Fellens e L. P. Dufour com ilustrações de Vivant Beaucé.

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Os Três Porquinhos (Em 1890) de Joseph Jacobs
Na versão de 1890, de Joseph Jacobs, os dois primeiros porquinhos são comidos pelo Lobo Mau. Quando o lobo invade a 3ª casa pela chaminé, ele cai num caldeirão de água fervente e morre. O 3º porquinho aproveita e faz um ensopado, e come o lobo.

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Pinóquio (Em 1883) de Carlo Collodi
  É um personagem de ficção cuja primeira aparição deu-se em 1883, no romance As aventuras de Pinóquio escrita por Carlo Collodi, e que desde então teve inúmeras adaptações. Esculpido a partir do tronco de um árvore por um entalhador chamado Geppetto numa pequena aldeia italiana, Pinóquio nasceu como um boneco de madeira, mas que sonhava em ser um menino de verdade. O nome Pinocchio é uma palavra típica do italiano falado na Toscana e significa pinhão (em italiano padrão seria pinolo).
    
 Rapunzel (1812), dos Irmãos Grimm
É uma princesa de um conto de fadas Alemão, dos Irmãos Grimm, publicado pela primeira vez em 1812 e compilado no livro Contos para a infância e para o lar. A história dos Irmãos Grimm é uma adaptação do conto de fadas Persinette escrito por Charlotte-Rose de Caumont de La Force e foi publicado originalmente em 1698.
Rapunzel é criada numa imensa torre, prisioneira do mundo, por uma bruxa malvada. O cabelo da menina nunca é cortado e é conservado como uma gigantesca trança. Um dia, um príncipe passando pelo local, ouve Rapunzel cantando, e decide salvá-la das garras da bruxa. Ao enfrentar a vilã, é castigado com uma cegueira total. Mas, no final da história, sua visão é recuperada pelas lágrimas da amada, e o casal se casa e conseguem o esperado final feliz.
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Todas as imagens que aqui foram postadas, foram encontradas no Google imagens.

3 comentários :

  1. Amei o seu blog. É preciso que a imaginação infantil seja estimulada pelas belas histórias. Só assim a criança terá uma infância sadia e gratificante. Músicas convidativas a sonhar e relembrar a infância.

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  2. Muito bonito, belas músicas, fazem sonhar e recordar a infância...

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